sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Devagar, obras a 50 metros.

14 de setembro de 2007, sexta-feira. Resolvi não repetir tanto a rotina diária e postar somente as partes mais empolgantes e interessantes do meu dia-a-dia.

Manhã, tarde e noite passaram normalmente, até que cheguei da faculdade e sentei-me frente ao computador para distrair minha mente. Ao abrir o messenger, a primeira pessoa que me disse algo foi o Ronaldo, um antigo amigo. Fui conversando com ele e com outros amigos, até que senti fome e resolvi comer algo. Foi quando percebi que havia dinheiro encima de minha mesa do computador. Liguei para a minha mãe e confirmei que ela havia deixado o dinheiro para eu lanchar. Tentei ligar pra uma lanchonete perto de casa, mas só dava ocupado. Após finalmente conseguir ligar, o rapaz atendeu o telefone e disse que eles haviam encerrado o expediente. Ainda não estressado e com um pouco de esperança restante de comer um X-Tudo, chamei o Ronaldo pelo MSN pra ir comprar comigo. Ao sair no portão, lembrei do meu amigo Preto e resolvi ligar pra ele pra ir conosco. Preto confirmou e eu o esperei até que chegasse para irmos no Ronaldo e de lá prosseguir na busca do X-Tudo. O engraçado foi que no caminho vimos uma brazilia velha, e o Preto disse: "Ih, não olha não porque se morrer, vamos ter que empurrar".

Pro nosso azar, todos os lugares descentes que vendiam X-Tudo estavam fechados, somente restando um estabelecimento nada agradável por perto, um local onde as condições de higiene não são nada agradáveis, cheio de gente reparando o moicano roxo de Ronaldo. A essa altura do campeonato eu já havia perdido a fome de tanto procurar.

Então resolvemos ir embora, Preto foi pra casa e eu fui levra o Ronaldo em casa, já que era caminho da minha. Foi então que, ao chegar em seu portão, já 1 hora da manhã, Ronaldo murmurou que queria mais uma plaquinha de obras(ele já tinha uma que roubara dois meses antes) da estrada principal, que está em reformas. Há momentos em que o anjinho e o diabinho falam ao nosso ouvido, e o diabinho dá uma surra no anjinho e nos faz ouví-lo acima de tudo. Foi exatamente esse momento, onde eu disse: "Então tá, vamos pegar outra, aproveito e pego uma pra mim porque não tenho ainda".

E lá fomos nós, quando ao perceber que seria um pouco difícil de arrancá-las, fomos até minha casa e pegamos dois alicates. Voltamos, e durante a caminhada pela primeira placa, Ronaldo cortou o fio de baixo com o alicate, quando olhei pra trás e vi um carro da polícia. Aí eu disse: "fudeu, está vindo um carro da policia, vamos continuar andando que é melhor". Continuamos seguindo em frente, resolvi não virar em rua nenhuma e manter a principal para não parecer suspeito. Ronaldo percebeu que o carro da polícia estava parado em frente ao poste de onde ele havia feito o corte no arame da placa, era possível de que eles pudessem ter desconfiado de que ele escondeu algo lá. Então eu resolvi jogar os alicates fora enquanto o carro da polícia estava longe, Ronaldo fez o mesmo.

Para arranjar um álibi pra voltar e pegarmos as placas, resolvi ir comprar um X-Tudo num local um pouco longe, pois daria tempo mais do que suficiente para o carro da polícia sair de lá. Após passarmos por um forró bem fundo de quintal com 3 velhos cantando, chegamos ao local, pedimos os X-Tudos e ficamos esperando do lado de fora. Até que uns 5 minutos depois percebemos que um cara que estava bebendo no local levantou-se e entrou numa brazília velha, que ao dar partida e andar dois metros, morreu. Foi então que ele acenou e pediu pra que nós empurrássemos. O fato curioso é que lembramos do que o Preto dissera anteriormente a respeito da outra brazilia e morremos de rir, afinal, tamanha coincidência é rara, dado o reduzido número de latas-velhas desse modelo existentes.

Com o X-tudo pronto, fomos nós rumo à nossa missão, pegando os alicates onde havíamos largado e prosseguindo até as placas. Pro nosso desânimo, ao chegarmos no local, havia um rapaz apreensivo ao telefone celular. Sem perder a esperança, resolvemos sentar e esperar, porém o rapaz mesmo ao desligar o telefone, andava pra lá e pra cá, até que após uns 15 minutos, quando o rapaz resolveu ir embora, aproximou-se um grupo com uns 5 funkeiros e pararam pra conversar justamente na nossa frente. Foi aí que pensei: "Porra, isso só pode ser um aviso pra não pegarmos essas placas". Enfim, 5 minutos passados, o grupo saiu e aproximava-se um homem ao telefone celular, e eu falei: "pronto, só falta agora esse puto parar aqui também". Não deu outra, ele parou na esquina, por sorte somente por uns 30 segundos, e ao ir embora, vindo na nossa direção e passando direto, percebemos que se tratava de uma mulher. Morremos de rir pelo equívoco, e nos aprontamos para pegar as placas.

Tiramos os alicates do bolso, e eu cortei o fio de baixo da placa de onde estávamos, e logo após Ronaldo puxou e arrebentou o fio de cima, que era muito alto parar ser cortado. Bingo! Uma placa conseguida, a sensação de "fazer merda" fluía nas veias, até que nos aproximamos da outra placa, mas esta como já fora cortada anteriormente pelo Ronaldo, bastou que puxasse como fez com a outra para que saísse.

Enfim, fomos para casa, com um sentimento de glória, e uma sensação estranha de alívio que só apareceu quando nos sentimos seguros dentro do seu quintal. Depois voltei pra minha casa, e esperarei até o dia seguinte para buscar discretamente meu "prêmio" que não é nenhuma obra literário do século, mas diz simplesmente: "Devagar, obras a 50 metros", uma frase que parece não ter mera importância, mas que soa como poesia aos meus ouvidos.

"Só quem está na pele do lobo sabe o prazer de matar a ovelha!"

(Frase anterior criada em homenagem ao acontecimento do dia.)

Escrito na madrugada do dia seguinte, sem o mínimo de sono, ansioso pelo longo e cansativo dia de festa seguinte.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Onde está a cultura?

Quinta-feira, 6 de Setembro de 2007. Ao abrir os ohos, pude ouvir minha mãe me chamando. Eram 10 horas e ela estava me acordando porque um vizinho amigo meu estava precisando de um favor em meu computador, mais especificamente imprimir umas imagens. Lento e com a percepção sensorial baixa demais para saber quanto é 3², levantei e novamente demonstrei ser aquela pessoa prestativa de sempre(afinal, ele também é assim) e imprimi os arquivos.

Logo após, levantei-me ainda um pouco tonto, peguei roupas limpas e assim como toda rotina diária, fui banhar-me.
Saindo do banho, após terminar todos os costumes assépticos e sustentar meu narcizismo involuntário me olhando inúmeras vezes no espelho, fui procurar o que fazer, afinal, era de manhã. Verifiquei a conta da minha mãe e paguei algumas contas pra ela, depois disso verifiquei os recados do orkut e respondi alguns. Estava muito ansioso, tinha uma entrevista importante em um banco no Centro.

Terminei de almoçar, mas o fato de que consegui comer tudo me intrigava, pois geralmente fico tão ansioso que não consigo comer direito. Parecia que eu estava tranqüilo demais, afinal, já estava acostumado com entrevistas após ir a várias e não ter resultado algum.

Vesti uma roupa social e percebi mais uma vez como eu fico vislumbrante nessas vestes, a ponto de perder uns bons 3 minutos frente ao espelho(mesmo com pressa). Peguei minhas coisas e fui rumo ao ponto de ônibus. Esperei até pouco tempo pelo que costumam demorar esses ônibus interurbanos. Eram 14 horas quando entrei no ônibus, eu esperava ter tempo de sobra pra poder chegar no Centro pelo menos umas 15:30, achar o local e poder chegar antes do horário marcado(16:00 hs). Porém, eu tinha esquecido que era véspera do dia da Independência, e nesse dia muitas pessoas viajaram porque o feriado cairia na sexta-feira, o que congestionou o trânsito, que fez o ônibus em que eu estava andar mais devagar.

Após muito tédio na viagem e algumas cochiladas, isso fora o desespero de não chegar a tempo, consegui chegar na Central às 15:45. Eu tinha metade do que havia imaginado antes para procurar o lugar, então devia agir rápido.

Muitas perguntas a guardas depois, consegui enfim chegar ao bendito lugar. Adentrando o local, falei com um recepcionista e ele disse para eu esperar, só então lembrei de consultar o relógio: 15:58, isso me deixou bem impressionado e cansado também.

Ao esperar uns 5 minutos e logo após iniciar uma breve conversa com o outro rapaz que ia ser entrevistado também(recomendo que sempre façam isso, pelo menos me deixa bem mais relaxado, pois ficar muito tempo calado atrapalha na fala), uma mulher viera chamar o rapaz, e após uns 30 minutos, eles dois sairam da sala onde eles estavam e ela me chamou.

A entrevista foi tranqüila, fui muito bem, estava tão relaxado que nem parecia uma entrevista, e sim um bate-papo informal. Não fiquei nervoso em momento algum, sei que sou bem extrovertido, mas em entrevistas geralmente as pessoas ficam nervosas, pois queiram ou não, é um momento importante. Uns 30 minutos se passaram e enfim a "conversa" terminou. Saí do banco, demorei mais ou menos um minuto para conciliar o caminho de volta e enfim me dirigi à rodoviária.

Já na rodoviária, percebi novamente as horas, eram 17:10. Xinguei um breve "puta que pariu, to "fudido"", e procurei algum ônibus que fosse pra casa. Eu acabava de perceber que não daria tempo de ir para casa antes de ir para a faculdade. Solução: ir direto dali para a faculdade, sem material nenhum.

Entrei no ônibus às 17:15 e percebi algo que me deixou muito, mas muito "puto" mesmo: Eu teria de ir de pé, pois todos os lugares estavam ocupados. Respirei fundo e após um leve "que merda" xingado, procurei uma forma menos desconfortável de prosseguir a viagem. O percurso durou duas longas e cansativas horas, e isso fora uma mulher louca que estava do meu lado e parecia falar consigo mesma em uma linguagem estranha.

Enfim, lá estava eu: na faculdade, pronto para mais um empolgante dia de Estatística e Contabilidade. As aulas até que foram legais pro método dos professores, e as horas passaram inesperadamente rápido. Ansioso para ir embora, peguei os ônibus para casa, até que cheguei.

Em casa, minha mãe ofereceu-me dinheiro pra eu lanchar numa praça perto de casa, e como eu adoro comer besteira, não recusei. Eu só não lembrava que era quinta-feira.

Após trocar de roupa e tomar um banho, já era meia-noite e eu desci para lanchar, ao chegar a uns 100 metros do local, pude perceber então o efeito de quinta-feira sobre aquela praça. Nela, toda quinta-feira há uma "disputa de som", onde alguns desocupados fazem um verdadeiro carnaval em seus carros e ficam se exibindo com o som alto(sinceramente não entendo porque eles chamam de disputa de som, afinal, todos os carros tocam funk).

Eu estava no INFERNO, os homens eram criaturas horrendas e anti-socias, alguns com cabelos pintados de loiro, outros mostrando o "cofrinho", ou usando cordões que parecem mais jamelões(o engraçado é que quando esses cordões eram usado só por playboys, eles diziam que era coisa de homossexuais, e agora o usam, afinal está na moda), enfim: não importanto a diferença(que é semelhante entre eles) berrante de aparência, a sua grande maioria era mal-educada e inculta.

As meninas mais pareciam travestis ou prostitutas com aquilo que chamam de roupa. O que mais me intigou era a idade de algumas: haviam meninas que pareciam ter não mais de 12 anos. Eu pensei: "Esse mundo está perdido, acabou a descência e a moralidade".

Sinceramente, não consigo entender como alguém consegue ouvir algo que incentiva a poligamia, a criminalidade, apoio à facções criminosas, orgias, violência, pedofilia e o pior: trata as mulheres como lixo, um mero objeto descartável, um troféu a ser colecionado. O que me deixa mais assustado ainda é que as "mulheres" que freqüentam esses lugares, em sua maioria ouvem essas "músicas"(prefiro o termo arruaça) e adoram as letras ofensivas, cantam, incentivam, mas na hora em que são traídas, não aceitam. Ora, elas mesmo apoiaram a idéia e financiaram esse lixo sonoro, e algumas até não reclamam, o que está destruindo a imagem da família, a qual é uma instituição em falência hoje em dia.

Há tantos estilos musicais bem elaborados, com letras descentes, e as pessoas os ignoram e ouvem o que está na mídia, afinal o funk hoje em dia aparece em novela, programas de auditório e muitos outros(lógico que eles não fazem ao vivo em rede nacional com as letras originais, afinal, ninguém é besta a esse ponto). A música, tão bem anteriormente defendida por mim em minha última postagem está morrendo, está sumindo da história e dando lugar a uma manifestação violenta de falta de cultura e de assuntos a ser expressados,(afinal um refrão repetido 16 vezes não é nada criativo).

Não entendo mesmo porque as "pessoas" acabam gostando disso, então fico eu aqui com o meu bom, velho e querido Rock'n Roll(que também está morrendo, dando lugar a modinhas e rótulos) que fica tudo certo, só não quero que um filho meu vá ouvir um "troço" desses um dia.

**Esse texto nem esse blog têm motivo de ofender direta ou indiretamente ninguém, só defendo a minha liberdade de expressão(o que é um direito meu) e expresso aqui minha indignação perante a banalização da música)

Escrito na madrugada do dia seguinte, com muito sono e cansaço pelo dia exaustivo.

Jorge Martins

sábado, 1 de setembro de 2007

O Paraíso por poucos descoberto.

Sábado, 01 de Setembro de 2007. Ao falhar em tentar acordar às 10 horas da manhã(na verdade cheguei a acordar, mas meu corpo não respondeu a nenhum outro movimento a não ser desligar o despertador, virar-me e dormir novamente), senti por um breve momento o que parecia um eterno torpor. Finalmente às 12:27, despertei saciado com meu descanso. Eu havia acordado, mas não como nos outros dias, não triste e desanimado, e sim feliz e motivado a fazer do dia o mais proveitoso possível não somente para mim, mas também para qualquer pessoa digna e honrada que merecesse ao menos uma parcela de minha felicidade.

Levantei-me(dessa vez não sonolento), peguei uma cueca, uma camisa cinza estampada em preto na lateral superior esquerda do tórax e um short azul-claro e dirigi-me ao banheiro. Já no banheiro, como sempre olhei-me no espelho contemplando minha imagem, que não era das melhores(afinal, as pessoas só acordam bonitas em novelas e filmes), mas demonstrava leveza, alegria e satisfação: somente o fato de estar vivo era algo significantemente bom. Após perceber novamente minha paixão por minha imagem, resolvi entrar no box e banhar-me. Após isso, saí e fui ao meu quarto para arrumá-lo(algo que não faço freqüentemente, mas como dizem: "milagres acontecem"). Foi quando durante a minha tarefa, ouvi alguém me chamando no portão, ao abrir, vi que era um amigo de infância que não via há muito tempo e nem com tanta freqüencia, pois o mesmo havia se mudado quando eu tinha 14 anos.

A visita me surpreendera, pois o fato era inimaginável para mim. Conversamos bastante, e relembramos o passado, todos os momentos bons, pois não conseguia me lembrar de nenhum ruim, de tamanha alegria desde o despertar. É engraçado como muitos costumes da infãncia estão se perdendo: em meu tempo, as crianças brincavam de pique-pega, amarelinha, futebol, ou qualquer outra brincadeira que exigisse movimentação, coordenação e agilidade, e hoje vejo as crianças "socadas" em lan-houses, interagindo como se fossem adultos. Toda a "inocência" e cultura de minha geração está sendo perdida, não que a internet não seja algo bom, porém não quero ver um filho meu obeso de tanto ficar parado em frente a um computador, e isso fora a falta de contato social real, que pode vir a deixar a criança tímida e desajustada.

Ao passar mais ou menos umas duas horas de conversa, o almoço ficou pronto. Parecia que aquele foi o melhor arroz-e-feijão com bife de panela e fritas que comi em minha vida. Tudo estava satisfatoriamente bem, a tarde ia passando de maneira a não aparecer reclamações nem problemas.

Depois de descansar o almoço, despedi-me de meu amigo e me arrumei novamente para ir passar o resto da tarde e a noite na casa da Ve. Resolvi levar meu violão, pois há um tempo não o "arranhava" e tirava um som.

Novamente como prova de disposição e felicidade, subi um morro de bicicleta somente com um braço apoiando o guidon(no outro estava o violão), o que foi algo que me deixou bem cansado, porém considero algo inesperado, ainda mais pra mium, que não pratico mais esportes devido a uma lesão no tornozelo esquerdo.

Ao chegar, passou a tarde, até que anoiteceu e senti vontade de tocar violão. Peguei-o pronto para tocar e como meu vício musical não me larga, toquei "Would", da banda Alice in Chains(a qual considero a melhor banda de todos os tepos). A princípio, a minha voz estava como sempre: fraca, rouca e sem muita afinação, porém, o mais estranho veio na segunda música, "Brother", da mesma banda: ouvi minha voz mais limpa, com uma tonalidade diferente e alcançando tons difícies de maneira quase natural. Passaram-se "Nutshell", "Down in a Hole", "Angry chair", "Heaven Beside You", "Rooster", todas lindas músicas da mesma banda anterior, e me sentia num clímax incrível. Era como se eu me unisse a cada nota, a música fluía em mim como minha respiração, e eu não conseguia pensar em mais nada a não ser Felicidade. Após essas músicas, vieram "Angra dos Reis" do Legião Urbana, "Black" do Pearl Jam(essas duas últimas me deixaram muito emocionado, pois lembram muito meu falecido pai) "Stop Crying Your Heart Out", do Oasis, "Black Hole Sun, do Soundgarden, "Patience" e "November Rain" do Guns'n Roses, "Tomorrow", "Faultline", "Shade" e "Freak", do Silverchair, entre outras não menos importantes.

Sempre tratei a música como algo especial, mesmo quando ainda não a praticava como arte. Há uma grande diferença entre "ouvir música" e "sentir música", sendo a primeira como entender o som atravé da audição, e a segunda como um conjunto de emoções e sensações, com as quais há possibilidade de transportar-se para outro lugar, recobrar momentos, sonhar, viver num mundo em que não há horror nem discórdia, mesmo que temporariamente. Não sei explicar direito, só sei que a boa música passa por mim como energia, energia essa que age a impulsionar-me para meus desejos, que aumenta a vontade de viver.

É muito bom ouvir e sentir música, porém há um terceiro que é o mais compensatório e prazeroso de todos: "Fazer Música". Ao tocar alguma música, posso sentí-la como uma parte de mim, identificá-la como linguagem. Há alguns tipos de linguagem universal, dentre elas a matemática e a música, sendo a segunda algo mais completo, pois a mesma desperta sentimentos, nos entrega ao nosso interior e nos faz refletir sobre nossa origem e significado.

O Paraíso existe, porém poucos o descobriram. Sinceramente não condigo entender porque as pessoas usam drogas, se há uma fonte de prazer e felicidade à frente de todos: a Música.

Escrito na madrugada do dia seguinte, com uma imensa paz interior e orgulho por algumas pessoas estarem se identificando e podendo extrair algo de bom de meus textos.

Obrigado a todos,

Jorge Martins